Brasil.
Sábado, 24 de dezembro de 2022.
08:00 da manhã.
UM NOVO TIO.
DA PRÓXIMA VEZ que o doutor Warren entrou no quarto da menina, Pollyanna estava na atitude de sempre, no fundo da cama, de olhos postos nas cores dançarinas que listravam as paredes; atrás de Warren vinha outro homem, alto, de ombros largos.
Ao vê-lo a doentinha arregalou os olhos.
— O doutor Chilton! Que milagre! Que prazer me dá a sua visita, doutor Chilton!... — e diante da alegria daquelas palavras todos os olhos se marejaram de lágrimas. — Mas... — continuou Pollyanna, lembrando-se da ojeriza da tia contra esse médico. — mas... se o senhor está aqui então é que...
— Sim, minha cara. — interveio Miss Polly, compreendendo-lhe o pensamento. — Fui eu mesma quem pediu ao doutor Chilton que viesse; ele vai tratar de você agora, conjuntamente com o doutor Warren.
— Então foi a senhora quem lhe pediu que viesse? Oh, como estou contente!
— Sim, minha cara, fui eu quem o chamou. Isto é... — mas era tarde. A palavra que iria decidir tudo lhe escapara da boca... o rosto do médico iluminou-se de súbito clarão. Miss Polly percebeu e, corando qual uma romã, fugiu do quarto como criminosa.
Junto à janela o doutor Warren conversava com a enfermeira, enquanto Chilton mantinha entre as suas as mãos de Pollyanna.
— Menina, creio que um dos maiores milagres que você operou deu-se hoje! — dizia ele, com a voz quebrada de emoção.
À tarde, depois que os médicos se retiraram, uma outra Miss Polly entrou no quarto da pequena paralítica... uma Miss Polly trêmula, comovida, inteiramente diversa da Miss Polly anterior. A enfermeira fora jantar. Ficaram as duas a sós.
— Pollyanna, minha cara, vou contar! Tudo está mudado e qualquer dia darei a você um presente... um tio! O doutor Chilton vai ser seu tio. Oh, Pollyanna, sinto-me tão feliz! Tão, tão, tão feliz! E toda essa felicidade me vem de você, minha querida.
Pollyanna começou a bater palmas; súbito, interrompeu-se:
— Tia Polly, tia Polly... era então a senhora a tal "mão de mulher" que ele andava procurando? Era! Era! Agora descobri!... Por isso me disse que eu tinha feito o maior milagre da minha vida. Ah, tia Polly, nem sei!... Estou tão contente que nem me importo mais com as minhas pernas!...
Miss Polly soluçava.
— Escute, Pollyanna. Qualquer dia...
Mas interrompeu-se. Vacilava em contar à menina a grande esperança que o doutor tinha no coração. Talvez fosse imprudente falar naquilo em tal momento... e mudou de rumo.
— Pollyanna, vamos sair daqui qualquer dia. Uma viagem. Você vai na sua caminha, num grande carro, e iremos todos para um lugar muito bonito, onde mora um grande doutor que tem feito curas maravilhosas. Ele é amigo do doutor Chilton e irá ver o que pode fazer no seu caso, minha cara Pollyanna. Está contente? 🎶
Esse foi o 31° capítulo!
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